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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Nos meus quase 18 anos de vida convivi com um bucado de gente diferente. Tive uma porção de amigos, de MELHORES amigos, pessoas que estufavam o peito ao me dizer "pra sempre, sempre que precisar", pessoas que não pensaram duas vezes antes de me decepcionar e pessoas que talvez eu tenha ferido, magoado, afastado. Com o tempo eu achei uma desculpa pra esse comportamento, chamei de vida, institui o erro ao ser, como regra geral e não como excessão.

Acontece que quando a gente se magoa muito, descobre que a mágoa passa, o rancor passa, a tristeza passa e , pelo menos em mim, isso teve um efeito anestésico incrível mas também injetou no meu coração a temporalidade, a falta de compromisso com o eterno. E não por falta de vontade, eu quero, busco e preciso da eternidade, mas entendi ou melhor, ensinei pra mim mesma, que mesmo que não seja infinito será eterno enquanto dure. É triste, eu sei. Mas evita a decepção. ou não.

E antes de me julgar, dura ou fria demais tente entender que às vezes a gente tem que seguir em frente, às vez a gente tem que deixar as pessoas irem. Por mais que eu quisesse eu nunca fui capaz de abraçar o mundo e isso me doeu por muito tempo. Hoje em dia não mais. O mar continua lindo mesmo que eu não esteja olhando pra ele. E essa certeza me consola. Os meus amigos e amores passados são como o meu próprio mar. Mas eu aprendi que assim como as ondas eu não posso definir quando um vai e outro vem. Aprendi a deixá-los ir.
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