<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5634248202366132322\x26blogName\x3dHosp%C3%ADcio+das+Loiras\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://hospiciodasloiras.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://hospiciodasloiras.blogspot.com/\x26vt\x3d1577232006684452189', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Como descrever a última cena?

Achei o texto abaixo nos rascunhos de 2008 do blog. Não sei pra quem é. Nem lembro de que final estou falando. Mas me senti tocada e resolvi postar. E de uma maneira singela eu ainda sou essa mesma pessoa. Com esse mesmo final.




Às vezes a gente precisa de um final pra entender que é o fim e começar a escrever novas páginas, te darei então a ultima cena:

A menina já cansada de tentar entender puxa-o suavemente pelo queixo e por algum momento pensa em beijá-lo a boca, mas logo perde a coragem e o tempo certo, o momento se perde, ela vira de costas e entra em casa, ele atravessa rua. Como por impulso a menina sai correndo atraz dele que andava apressado e de cabeça baixa:

- Vou sentir sua falta.
- Eu também.

Sorrisos tímidos, costas, adeus.

Eu não sei contar de outro jeito, eu nunca fui fatos, não SÓ fatos, eu sempre fui fatos e algo mais, fatos e beleza ou arte, quem sabe?
Pra mim as coisas tem que ser bonitas. Podem ser bonitas e tristes, bonitas e aborrecidas, mas têm que ser bonitas. Eu nunca gostei mesmo de jornal e a minha história é contada como uma epopéia romântica.
Não teria outro jeito de contar, eu não sei contar de outro jeito.
Eu sou assim, esse um milhão de coisas em uma pessoa só, essa contradição ambulante, ninguém tem certeza de nada, nem certeza do que é incerto a gente tem, nem do que já foi. O que eu acho hoje mudará amanhã e crescerá depois. Por que infelizmente esse mundo não é meu, e nem todo mundo enxerga como eu, por um tempo eu enxerguei como você, mas você nunca entendeu como é esse meu mundo particular.
Eu adoro você, essa sua fala mansa e jeito de quem não sabe muito bem o que ta fazendo e eu realmente vou sentir sua falta.
Obrigada por tudo e me desculpa por qualquer coisa.
19:44 ·