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domingo, 27 de dezembro de 2009
Traição

Sim, parva é a palavra. Ele declarou e eu não respondi.
Eu não sabia se ficava feliz ou chorava, porque tambem não sabia se correpondia. E daí eu quase chorei de emoção e de medo. Pensei no Fantasma e no laço que tava sendo rompido. Senti saudade do laço. E então eu percebi que ele, o laço, já não existia mais, nem mesmo dentro de mim, há muito. Só existia a lembrança, distante, triste...
Uma farpa, a ultima que faltava ser arrancada. E que foi, com maestreza, é verdade! Me senti mal por romper o laço com a lembrança. Como se metade de mim tivesse tão presa a ele, quase como se fosse meu oxigenio. Me senti uma traidora, de mim mesma, eu acho. Porque eu jurei nunca mais amar ninguem. E eu acreditei nisso. Tive fé.
Mais do que fé, eu tive força de vontade em não amar mais ninguem. Em não deixar ninguém entrar. Ninguém mexer na minha ferida. Ninguem tentar fechar. Ela estava alí e eu a queria. Queria mais a dor, mais a saudade do que queria ele, em si. A saudade de certa forma me acompanhava, e não falhava comigo. Eu sabia que ela estaria lá, junto com a dor, toda noite. Então, a primeira vez que dormi e não doeu...bem, foi desconsertante. Eu me traí, pelo meu próprio bem.




p.s.: Obrigada. por existir.
01:14 ·