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domingo, 24 de maio de 2009

"Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou."
- Fernando Pessoa

Conversava com uma amiga querida no sábado sobre ser, estar, mudar, insegurança ou segurança disfarçada... who knows? Não cheguei a conclusão nenhuma, por que o objetivo não era concluir e sim des-envolver, des-emoldurar ou re-moldurar, modificar, des-contruir os estigmas da estigmatização, da espera, do tormento do Ser no lugar do Estar. Enquantos citavamos e e julgávamos aparencias riamos da segurança forjada, segurança em quê? Se mal sabemos o que somos e se o que somos hoje é diferente do ontem e provavelmente do amanhã, que segurança é essa que levanta o seu nariz? que te torna altivo e pedante? Porque se uma coisa eu sei é que eu nunca sou, eu sempre estou. O ser engessa, fotográfa, enquanto o estar filma um filme que não precisa de conclusão, um filme sem final. Me cansa um pouco essa busca incansável do que se é, quando o que se é está na simplicidade do estar. Eu não busco, e nem quero, o que sou, o que eu busco é alem disso, é entender que o que sou não tem nada a ver com nada disso, não depende de divagaçoes, constataçoes, argumentaçoes, o meu eu é colorido, um mosaico de sentimentos e açoes e não uma foto de atitudes pensadas, atos raciocinados, caracteristicas de personagens clássicos. NÃO! N! Prefiro ser sempre o que estou.
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