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quinta-feira, 1 de maio de 2008
Minha casa
Moro em míseros um-metro-e-sessenta-e-dois-centímetros de pura audácia fingida. Faço círculos em poucos quarteirões incertos e desordenados. Acelero num limite de combustível humano e artificial que beiram à inanição. Porque vivo em constante crise de mundinho e em sonhos de ganhar mundão. Mas no fundo estou todo-tempo-e-quase-todo-momento rondando a mediocridade que cerca meus medos. Porque a realidade [cruel] é que largo a barra da saia e me agarro à barra da calça que não sai do lugar. Porque encher-se de desculpas para ser pequena é a lei do comodismo. Porque é no lugar que não faz diferença, que vou ruir todos os meus sonhos e acreditar que tenho algo de grandeza. Não arrumo as malas de ilusões e nem pego o primeiro avião porque finjo acreditar em planos de papel de pão. E você pensa que eu moro aí dentro. Não, eu só moro aqui. Em mim. Porque asas, eu tenho sim. Mas elas não me levam a lugar algum.
18:27
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